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DISCOGRAFIA

 

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MÚSICA VIVA
1993

01 Cordilheira (Nenê) – 08:16

02 Tocaia (Miranda, Nazario, Z. E. Nazario, Stroeter, Cardoso) – 03:15

03 Festa na Rua (Rodolfo Stroeter/Lelo Nazario) – 06:22

04 Metrópolis Tropical (Lelo Nazario) – 07:39

05 Olho d’Água (Marlui Miranda) – 02:53

06 Espíritos da Mata (Rodolfo Stroeter) – 12:40

FORMAÇÃO

Lelo Nazario – piano e teclados

Rodolfo Stroeter – baixo elétrico e baixo acústico

Marlui Miranda – voz, violão e flautas indígenas

Teco Cardoso – saxofone, flauta e flautas de bambu

Zé Eduardo Nazario – bateria e percussão

FICHA TÉCNICA

Gravado ao vivo no SESC Pompéia, São Paulo em setembro/1993

Produção artística – André Geraissati

Produção executiva – Sólon Siminovich

Engenheiro de gravação e mixagem – Alberto Ranellucci

Assistente de gravação – Roman PovedaEdição – Deco Quintino

Projeto gráfico – Claudia Ferlauto

Capa – óleo de Siron Franco

Disco originalmente lançado pela gravadora Tom Brasil.

Único álbum do Pau Brasil gravado ao vivo até então, Música Viva resultou de um convite para que o grupo participasse do projeto Brasil Musical, comandado pelo violonista André Geraissati (do grupo D’Alma), com o produtor executivo Solon Siminovich. Esse projeto registrou apresentações de 20 dos principais nomes e grupos da música instrumental brasileira, entre junho e setembro de 1993, no palco do Sesc Pompéia, em São Paulo. Com essas gravações foi montada uma coleção de 11 CDs (um deles era um sampler, com faixas dos 10 álbuns), cujas capas foram ilustradas por pinturas de Siron Franco.

 

Cada um dos dez shows da Série Música Viva destacava duas atrações, mas, curiosamente, na noite em que fez essa gravação, o Pau Brasil dividiu o programa com o acordeonista Dominguinhos, e não com Hermeto Pascoal, como leva a pensar o CD. “O nosso set deveria ter cerca de 40 minutos. Por isso criamos duas suítes que cobriam essa duração e trabalhamos longamente na definição do tempo para os improvisos”, relembra Rodolfo Stroeter.

 

A primeira suíte reúne três composições: “Cordilheira”, do baterista Nenê (já substituído nessa fase por Zé Eduardo Nazario), que fora gravada anteriormente em Metrópolis Tropical; a coletiva “Tocaia”, que voltaria a ser gravada em Babel, dois anos depois; e “Festa na Rua”, de Lelo Nazario e Stroeter, que também viria a ganhar nova versão em Babel.

 

 Outras três composições formaram a segunda suíte: “Metrópolis Tropical”, de Lelo Nazario, já gravada no álbum homônimo; “Olho d’Água”, composição da cantora e violonista Marlui Miranda, que acabara de entrar no grupo; e “Bambuzal” (na verdade, “Espíritos da Mata / Saci e Curupira no Bambuzal”, de Stroeter e Nenê), também já gravada no CD Metrópolis Tropical.

 

“O que foi gravado naquela noite é exatamente o que se ouve no disco”, comenta Stroeter, ressaltando que essa gravação não contou com truques de estúdio. “Foi durante esse projeto que tivemos a grata surpresa de conhecer o Alberto Ranellucci, engenheiro de som da Argentina, que já gravava com uma qualidade acima do padrão brasileiro da época. Desde então ele passou a gravar tudo que fazemos no Brasil”.

 

Outra surpresa para o quinteto, no CD lançado pelo selo Tom Brasil, meses depois, foi a de encontrar a gravação do show de Hermeto Pascoal. “Eles acharam que a linguagem do show do Hermeto era mais próxima da nossa, do que a do Dominguinhos. Era mesmo”, concorda Stroeter.

USABrazil